quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Fecundação




Cerca de cartoze dias depois do início do período menstrual ocorre a fecundação. Isso acontece quando uma célula espermática de um indivíduo do sexo masculino se une a um óvulo de um indivíduo do sexo feminino para formar uma única célula. Esta célula é chamada de zigoto até que comece a crescer através da divisão celular. Os óvulos e os espermatozóides são conhecidos como gametas, ou células sexuais. Uma menina recém-nascida tem cerca de 400 mil óvulos imaturos em seus ovários, cada um em sua própria pequena bolsa chamada de folículo ovariano. O óvulo, cerca de um quarto do tamanho do ponto final usado nesta frase, é a maior célula do corpo humano. Na mulher sexualmente madura, a ovulação ocorre aproximadamente a cada 28 dias; isto é, um folículo maduro em um de seus dois ovários se rompe e expele um óvulo. Este se encaminha para o útero através da trompa uterina onde normalmente ocorre a fecundação. O espermatozóide, à forma de um girino, que mede 1/1500 cm. da cabeça à cauda, é uma das menores células do corpo e é muito mais ativo do que o óvulo. Os espermatozóides são produzidos nos testículos do homem maduro a uma taxa de centenas de milhões por dia e são ejaculados em sua sêmen durante o clímax sexual. Uma ejaculação transporta cerca de 500 milhões de células espermáticas; para que ocorra a fecundação, é preciso que pelo menos 20 milhões de células espermáticas penetrem o corpo da mulher de um só vez. Elas penetram a vagina e procuram nadar através da cérvice (abertura para o útero) para a trompa uterina. Apenas uma diminuta fração desses milhões de células espermáticas chega a este ponto. Mais do que uma pode penetrar um óvulo, porém apenas uma pode fecundar e criar um novo ser humano. Depois da fusão, o zigoto se divide rapidamente e avança em direção à cavidade uterina, em cuja camada interna, se implanta, caso esta se encontre preparada para recebê-lo. Na zona de implantação desenvolve-se mais tarde a placenta, órgão de estrutura muito complexa, por meio do qual o feto se nutrem respira e elimina secreções. Quando a gravidez se desenvolve fora do útero, sobrevém a gravidez ectópica (fora do local normal), cuja forma mais comum é a gravidez tubária, que ocorre num proporção de um para 250 ou 300 casos, e é mais comum na raça negra. Nesses casos, o zigoto não chega ao útero. Os espermatozóides mantêm sua capacidade para fecundar um óvulo durante 24 a 48 horas; os óvulos podem ser fecundados durante cerca de 24 horas. Assim, há cerca de 48 horas durante cada ciclo menstrual em que pode ocorrer a concepção (Patten, 1968). Se esta não ocorrer, as células espermáticas e o óvulo morrem. As células espermáticas são devoradas pelas células brancas do sangue no corpo da mulher e o óvulo passa pelo útero e sai pela vagina.

Ciclio menstrual


A ação de determinados hormônios permite que o útero se prepare para uma possível gestação.A cada 28 dias, aproximadamente, o organismo da mulher se prepara para uma possível fecundação, produzindo óvulos e desenvolvendo a parede do útero para receber um futuro embrião. Havendo fecundação, este se implantará e desenvolverá nesta região. Caso contrário, o endométrio descama, sendo eliminado pela vagina, tal evento é chamado de menstruação, a qual dura em média cinco dias. O período entre o início de uma e o início da próxima menstruação é denominado ciclo menstrual, controlado, principalmente, pelos hormônios FSH e LH. Na primeira metade do ciclo menstrual, um folículo é estimulado pelo FSH, cresce e produz estrógenos. Estes últimos inibem o FSH e LH. O folículo ovariano e o endométrio aumentam de tamanho. Aproximadamente no meio do ciclo, a hipófise é estimulada a promover a secreção de FSH e LH e, estimulado por estes, o folículo se rompe, liberando o gameta feminino (óvulo). Tal fenômeno biológico é chamado de ovulação.Esta ocorre aproximadamente 15 dias antes da próxima menstruação e o óvulo pode ser fecundado entre 24 e 36 horas após ser liberado. A taxa de estrogênio cai e o folículo rompido se desenvolve, estimulado pelo LH, e se transforma em corpo lúteo (ou amarelo). O corpo amarelo secreta estrógeno e progesterona, permitindo que o endométrio se torne espesso, rico em vasos e em secreções nutritivas, a fim de suprir as necessidades do embrião. Ocorrendo a fecundação, a placenta produz o HCG, um hormônio que impede com que ocorra uma outra ovulação e evita, também, a descamação do endométrio, mantendo constante a ação do corpo lúteo.Não ocorrendo fecundação, as altas concentrações de progesterona diminuem a secreção de FSH e LH, fazendo o corpo lúteo regredir e isso faz com que diminua a concentração de estrogênio e progesterona, provocando a menstruação.
Por Mariana Araguaia
Equipe Brasil Escola

Aparelho Reprodutor Feminino e Masculino

O sistema reprodutor humano, também chamado de sistema genital, é formado por órgãos que constituem o aparelho genital masculino e feminino, caracterizados conforme abaixo:




Sistema Genital Masculino - Pênis: órgão reprodutor e excretor do organismo masculino, contendo em seu interior um ducto (a uretra) responsável pela eliminação da urina (excreta nitrogenada / uréia) e também condução do sêmen que contêm os espermatozóides. Esse órgão é formado por tecido cavernoso e esponjoso, que se intumesce devido à grande vascularização, de acordo com a libido do indivíduo em ocasião à reprodução, proporcionando a ereção deste órgão. - Bolsa escrotal: cavidade que aloja e protege os testículos, sendo responsável pela manutenção da temperatura adequada à fisiologia dos mesmos; - Testículos: são glândulas que além de produzirem os gametas masculinos (espermatogênese) no interior dos túbulos seminíferos a partir de células germinativas primordiais, também possuem células intersticiais (células de Leydig) que sintetizam a testosterona, hormônio sexual masculino; - Epidídimo: ducto formado por um canal emaranhado que coleta, armazena e conduz os espermatozóides. Neste local os gametas atingem a maturidade e mobilidade, tornando-os aptos à fecundação; - Canal deferente: canal que transporta os espermatozóides do epidídimo até um complexo de glândulas anexas; - Glândulas anexas: conjunto formado pela próstata, vesículas seminais e glândulas bulbo uretrais, produzindo a secreção que compõem o sêmen, fluido que nutri e proporciona meio de sobrevivência aos espermatozóides, por exemplo, neutralizando o pH levemente ácido da uretra.




Sistema Genital Feminino - Vulva ou pudendo: conjunto de estruturas que formam o aparelho reprodutor feminino externo (lábios vaginais, orifício da uretra, abertura da vagina e clitóris). - Lábios vaginais (Grandes e pequenos lábios): são dobras da pele formadas por tecido adiposo, sendo responsáveis pela proteção do aparelho reprodutor feminino. - Clitóris: órgão sensível e prazeroso do organismo feminino; - Vagina: canal que recebe o pênis durante o ato sexual, servindo também como conduto para eliminação do fluxo menstrual e concepção no momento do parto normal (canal que por ação hormonal se dilata para o nascimento de um bebê); - Útero: órgão que recepciona o ovo / zigoto, proporcionando o seu desenvolvimento durante o período gestacional. Além de proteger o embrião contra choques mecânicos, também impede a transposição de impurezas e contaminação contra microorganismos patogênicos, bem como auxilia a manutenção da nutrição (formação da placenta e cordão umbilical); - Tubas uterinas ou tropas de falópio: são ovidutos que possuem numerosos cílios em sua superfície interna, desempenhando a função de transportar o “óvulo” (ovócito secundário) do ovário até o útero. Normalmente é nas trompas que ocorre a fecundação, ou seja, o encontro do espermatozóide com o “óvulo”. - Ovários: são glândulas responsáveis pela ovulação periódica dos “óvulos”, de acordo com o ciclo menstrual feminino iniciado na puberdade, produzindo também os hormônios sexuais: estrógeno e progesterona.

Anticoncepção


Métodos contraceptivos são utilizados para evitar uma gravidez, e a escolha de um método para evitá-la necessita ser feita com auxílio médico, pois ele pode indicar a melhor opção para cada caso. A prevenção de uma gravidez não planejada é essencial, principalmente para adultos, jovens sexualmente ativos e adolescentes. É importante saber quais os métodos existentes antes de optar por algum deles. Os métodos contraceptivos são divididos em comportamentais (tabelinha), de barreira (preservativo, diafragma), dispositivo intra-uterino, métodos hormonais e cirúrgicos.Por Patrícia LopesEquipe Brasil Escola

Gravidez


Entende-se por gravidez o período de crescimento e desenvolvimento de um ou mais embriões dentro do organismo feminino que normalmente tem duração de 39 semanas contadas após o último ciclo menstrual. Para que a gravidez ocorra é necessário que o óvulo seja fecundado por um espermatozóide e que estes sejam identificados pelo organismo materno. A gestação é avaliada por um profissional especializado na área, o ginecologista/obstetra. Este profissional para facilitar a avaliação e acompanhamento divide o período gestacional em três trimestres. O primeiro trimestre é instável, pois o corpo lúteo (estrutura endócrina responsável pela produção da progesterona) mantém a gestação até a segunda semana impedindo a menstruação e se este não se desenvolver normalmente pode ocorrer aborto espontâneo. Neste período, a gestante precisa ingerir alimentos saudáveis e naturais além de polivitamínicos prescritos pelo médico. As atividades físicas devem ser limitadas à caminhadas e natação e a atividade sexual sem exageros (recomenda-se o tipo “papai e mamãe”). Nesse período a gestante também pode sentir algumas sensações desconfortáveis como náuseas, vômitos, enjôos, mal-estar, irritação, sonolência, cólicas e outros. O segundo trimestre é um período mais estável que o anterior, o organismo já se altera visivelmente, as mamas já se preparam para a produção de leite, a barriga começa a aparecer. A gestante nesse período pode ter acne pelo aumento da oleosidade na pele, varizes quando o sangue se acumula nas pernas, câimbras por causa da pressão provocada pelo útero, mictúria provocada pela pressão da bexiga e outras. Nesse período pode haver riscos de descolamento da placenta e placenta prévia que são detectados através do sangramento que se manifesta de forma bem clara e rala até o sangramento do tipo menstruação. No terceiro trimestre a gestante deve fazer um número maior de consultas médicas, pois nesse período é possível detectar a pré-eclâmpsia, síndrome que faz a gestante reter líquidos, ter sua pressão alterada e elevada e eliminar proteínas pela urina. A barriga já atinge um tamanho desconfortável para a gestante podendo ou não dificultar sua locomoção, provocar insônia, falta de ar, hemorróidas e outras. O útero também passa a se contrair na intenção de preparar a gestante para o parto. É recomendável que a gestante em toda a gravidez controle sua alimentação. Apesar de aumentar a fome e a ingestão de alimentos, a gestante deve controlar e dar preferência para alimentos naturais, evitando sal, alimentos gordurosos, frituras, massas, refrigerantes.


Por Gabriela Cabral

Equipe Brasil Escola

Herança Genética



Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Herança genética ou biológica é processo pelo qual um organismo ou célula adquire ou torna-se predisposto a adquirir características semelhantes à do organismo ou célula que o gerou, através de informações codificadas (código genético) que são transmitidas à descendência. A combinação entre os códigos genéticos dos progenitores (em espécies sexuadas) e erros (mutações) na transmissão desses códigos são responsáveis pela variação biológica que, sob a ação da seleção natural, permite a evolução das espécies. A ciência que estuda a herança genética é a genética.
Organismos vivos são compostos de
células, que possuem material genético. Esse material se encontra reunido em estruturas celulares chamadas cromossomos. Em organismos unicelulares como as bactérias, a célula-filha herda o seu genoma da célula-mãe. Em organismos diplóides, como os seres humanos, os cromossomos ocorrem aos pares. Cada par destes cromossomos é constituído tanto de informação genética de origem materna quanto de origem paterna, normalmente em partes iguais.
No processo de
fecundação, quando o espermatozóide paterno se une ao óvulo materno, metade das informações genéticas de cada progenitor se unem para formar o genoma da célula embrionária resultante. Assim, esta contém informações genéticas maternas e paternas. A formação do embrião se dá por subdivisões celulares sucessivas a partir dessa primeira célula. Na divisão celular, as informações genéticas são replicadas. Assim, cada nova célula do indivíduo possui a mesma informação genética presente na primeira célula zigótica.
[
editar] Modos de herança
O modo pelo qual ocorre a herança genética pode ser dividido em três categorias:
1. Número de
loci envolvidos
- Monogenética (também chamado "simples") - um
locus
- Oligogenética - poucos loci
- Poligenética - muitos loci
2.
Cromossomos envolvidos
-
Autossômica - os loci não estão situados nos cromossomos sexuais
- Gonossômica - os loci situados nos cromossomos sexuais
- Mitocondrial - os loci estão situados no
DNA mitocondrial
3. Correlação
genótipo-fenótipo
- Dominante
- Intermediária (também chamada "codominante")
- Recessiva

Sistema Endócrino



O sistema endócrino é constituído pelo conjunto de glândulas endócrinas, que são responsáveis pela produção de secreções denominadas hormônios. O sistema endócrino forma mecanismos reguladores precisos, comunicando com o sistema nervoso, este por sua vez proporciona ao sistema endócrino informações a respeito do meio externo, ao passo que o sistema endócrino regula a resposta interna do organismo a esta informação. Sendo assim, o sistema endócrino e o sistema nervoso exercem ação na coordenação e regulação das funções corporais. A hipófise, o hipotálamo, a tireóide, as supra-renais, o pâncreas e as gônadas (ovários e testículos) são os órgãos principais que formam o sistema endócrino. A tireóide produz hormônios T3 (ou tri-iodotironina) e T 4 (ou tiroxina); é uma pequena glândula, situada na região anterior do pescoço, em frente a passagem do ar (traquéia) e abaixo do pomo-de-Adão. Esses hormônios são responsáveis pelo controle do metabolismo. A função do pâncreas, glândula localizada atrás do estômago, é auxiliar na manutenção dos níveis normais de glicose no sangue através da insulina e do glucagon. A hipófise possui uma função complexa e essencial para o bem-estar geral da pessoa. Divide-se em duas partes: a anterior (ou adeno hipófise) e a posterior (ou neuro-hipófise). A primeira é responsável pela produção dos hormônios prolactina, hormônio do crescimento, hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), hormônio estimulador da tireóide (TSH), hormônio luteinizante (LH), hormônio folículo estimulante (FSH). A hipófise posterior armazena e secreta os hormônios ocitocina e o hormônio Anti-Diurético. As supra-renais localizam-se acima dos rins e produz os hormônios cortisol, Aldosterona, Andrógenos adrenais, adrenalina e noradrenalina. O hipotálamo é localizado acima da hipófise e produz hormônios que atuam diretamente na mesma, para estimular ou inibir a liberação dos hormônios hipofisários. Os ovários são responsáveis pela produção do estrógeno e a progesterona, os dois hormônios sexuais, femininos mais importantes.
Os testículos produzem o hormônio sexual masculino, testosterona.


Organismo humano


O corpo humano é constituído por diversas partes que são inter-relacionadas, ou seja, umas dependem das outras. Cada sistema, cada órgão é responsável por uma ou mais atividades. Milhares de reações químicas acontecem a todo instante dentro do nosso corpo, seja para captar energia para a manutenção da vida, movimentar os músculos, recuperar-se de ferimentos e doenças ou se manter na temperatura adequada à vida.
Há milhões de anos, o corpo humano vem se transformando e evoluindo para se adaptar ao ambiente e desenvolver o seu ser. Nosso corpo é uma mistura de elementos químicos feita na medida certa. As partes do corpo humano funcionam de maneira integrada e em harmonia com as outras. É fundamental entendermos o funcionamento do corpo humano a fim de adquirirmos uma mentalidade saudável em relação a nossa vida.