quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Componentes : Eliane, Margarida, Maria Jacinta, Márcia Maria, Débora, Rosângela e Rosa

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Vacina Contra Tríplice Viral



(sarampo, caxumba e rubéola)


A vacina tríplice viral é preparada a partir de vírus vivos atenuados do sarampo (cepas Schwarz, Moraten e Edmonston Zagreb), da caxumba (cepas Jeryl Lynn, L-3 Zagreb e Urabe AM9) e da rubéola (cepa Wistar RA27/3). Existem três combinações vacinais de diferentes cepas de sarampo e caxumba com o vírus da rubéola. Esta vacina é indicada no Brasil para crianças a partir dos 12 meses de idade, idealmente aplicada aos 15 meses, devendo receber uma dose única de 0,5 ml pela via subcutânea na região do deltóide. Os profissionais da saúde podem receber uma dose única desta vacina com o objetivo de prevenir as três doenças. Todos os três componentes desta vacina são altamente imunogênicos e eficazes, dando imunidade duradoura por praticamente toda a vida. A proteção inicia-se cerca de duas semanas após a vacinação e a soroconversão é em torno de 95%.
As vacinas com vírus vivos atenuados não devem ser aplicadas em crianças com deficiência adquirida ou congênita, exceto os pacientes HIV positivos que poderão ser vacinados. As mulheres vacinadas deverão evitar a gravidez durante três meses, embora as gestantes quando vacinadas não deverão considerar a interrupção da gravidez. As crianças com neoplasias malígnas e sob efeito de corticosteróides, imunossupressores e/ou radioterapia só devem ser vacinadas após três meses da suspensão da terapêutica. Está contra-indicada a vacina para os indivíduos alérgicos ao ovo de galinha, à neomicina e à kanamicina.
Deve-se adiar a vacinação quando o paciente apresentar doença febril aguda grave, quando estiver sob uso de corticosteróides, imunossupressores e/ou radioterapia (adia-se a vacinação por três meses). A vacina só deve ser aplicada duas semanas antes ou cerca de três meses após o uso de derivados do sangue (plasma, imunoglobulinas, sangue total).
Entre as manifestações locais da vacina salienta-se ardência no local da injeção, eritema, hiperestesia, enduração, linfadenopatia regional. O tratamento deve ser feito com analgésicos e compressas frias ou quentes. Não há contra-indicação de se aplicar as doses subseqüentes da vacina.
Entre as manifestações sistêmicas gerais observam-se de 0,5 a 4% de aumento de temperatura corporal, irritabilidade, conjuntivite e sintomas catarrais (5 a 12 dias após). Cinco a 12% desenvolvem febre acima de 39,5º C. Neste caso pode ocorrer convulsões. O exantema está presente em cerca de 5% dos casos (7 a 10 dias após) e a linfadenopatia em menos de 1% e aparece entre 7 e 21 dias após a aplicação. O tratamento deve ser feito com analgésicos e compressas frias ou quentes. Não há contra-indicação de doses subseqüentes da vacina.
Entre as manifestações relativas ao sistema nervoso central salienta-se a meningite, a encefalite e a pan-encefalite esclerosante subaguda. A meningite em geral é causada pelo vírus da caxumba em geral da cepa Urabe AM9. A encefalite pode ser causada tanto pelo vírus da caxumba, quanto pelo do sarampo. A pan-encefalite esclerosante subaguda está relacionada com o vírus selvagem do sarampo, embora a vacina não esteja totalmente isenta deste efeito colateral. Outras manifestações nervosas tais como ataxia cerebelar, mielite transversa, meningite asséptica, síndrome de Reye, síndrome de Guillain-Barré, surdez e retinopatia raramente têm sido relatadas. A avaliação clínica por especialista (neurologista, pediatra ou infectologista) deve sempre ser indicada. Nestes casos há contra-indicação de doses subseqüentes da vacina.
Além disso, tem sido relatado púrpura trombocitopênica (causada pela cepa do vírus do sarampo), orquite, parotidite e pancreatite (vírus da caxumba - em geral cepa Urabe). As reações articulares tais como artrite e artralgias são causadas pela cepa viral da rubéola (Wistar RA27/3).
Apesar dos eventos adversos relatados, trata-se de uma vacina bastante segura e deve ser preconizada para todas as crianças a partir dos 12 meses de idade.
Fonte: vacinas.org.br

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Fecundação




Cerca de cartoze dias depois do início do período menstrual ocorre a fecundação. Isso acontece quando uma célula espermática de um indivíduo do sexo masculino se une a um óvulo de um indivíduo do sexo feminino para formar uma única célula. Esta célula é chamada de zigoto até que comece a crescer através da divisão celular. Os óvulos e os espermatozóides são conhecidos como gametas, ou células sexuais. Uma menina recém-nascida tem cerca de 400 mil óvulos imaturos em seus ovários, cada um em sua própria pequena bolsa chamada de folículo ovariano. O óvulo, cerca de um quarto do tamanho do ponto final usado nesta frase, é a maior célula do corpo humano. Na mulher sexualmente madura, a ovulação ocorre aproximadamente a cada 28 dias; isto é, um folículo maduro em um de seus dois ovários se rompe e expele um óvulo. Este se encaminha para o útero através da trompa uterina onde normalmente ocorre a fecundação. O espermatozóide, à forma de um girino, que mede 1/1500 cm. da cabeça à cauda, é uma das menores células do corpo e é muito mais ativo do que o óvulo. Os espermatozóides são produzidos nos testículos do homem maduro a uma taxa de centenas de milhões por dia e são ejaculados em sua sêmen durante o clímax sexual. Uma ejaculação transporta cerca de 500 milhões de células espermáticas; para que ocorra a fecundação, é preciso que pelo menos 20 milhões de células espermáticas penetrem o corpo da mulher de um só vez. Elas penetram a vagina e procuram nadar através da cérvice (abertura para o útero) para a trompa uterina. Apenas uma diminuta fração desses milhões de células espermáticas chega a este ponto. Mais do que uma pode penetrar um óvulo, porém apenas uma pode fecundar e criar um novo ser humano. Depois da fusão, o zigoto se divide rapidamente e avança em direção à cavidade uterina, em cuja camada interna, se implanta, caso esta se encontre preparada para recebê-lo. Na zona de implantação desenvolve-se mais tarde a placenta, órgão de estrutura muito complexa, por meio do qual o feto se nutrem respira e elimina secreções. Quando a gravidez se desenvolve fora do útero, sobrevém a gravidez ectópica (fora do local normal), cuja forma mais comum é a gravidez tubária, que ocorre num proporção de um para 250 ou 300 casos, e é mais comum na raça negra. Nesses casos, o zigoto não chega ao útero. Os espermatozóides mantêm sua capacidade para fecundar um óvulo durante 24 a 48 horas; os óvulos podem ser fecundados durante cerca de 24 horas. Assim, há cerca de 48 horas durante cada ciclo menstrual em que pode ocorrer a concepção (Patten, 1968). Se esta não ocorrer, as células espermáticas e o óvulo morrem. As células espermáticas são devoradas pelas células brancas do sangue no corpo da mulher e o óvulo passa pelo útero e sai pela vagina.

Ciclio menstrual


A ação de determinados hormônios permite que o útero se prepare para uma possível gestação.A cada 28 dias, aproximadamente, o organismo da mulher se prepara para uma possível fecundação, produzindo óvulos e desenvolvendo a parede do útero para receber um futuro embrião. Havendo fecundação, este se implantará e desenvolverá nesta região. Caso contrário, o endométrio descama, sendo eliminado pela vagina, tal evento é chamado de menstruação, a qual dura em média cinco dias. O período entre o início de uma e o início da próxima menstruação é denominado ciclo menstrual, controlado, principalmente, pelos hormônios FSH e LH. Na primeira metade do ciclo menstrual, um folículo é estimulado pelo FSH, cresce e produz estrógenos. Estes últimos inibem o FSH e LH. O folículo ovariano e o endométrio aumentam de tamanho. Aproximadamente no meio do ciclo, a hipófise é estimulada a promover a secreção de FSH e LH e, estimulado por estes, o folículo se rompe, liberando o gameta feminino (óvulo). Tal fenômeno biológico é chamado de ovulação.Esta ocorre aproximadamente 15 dias antes da próxima menstruação e o óvulo pode ser fecundado entre 24 e 36 horas após ser liberado. A taxa de estrogênio cai e o folículo rompido se desenvolve, estimulado pelo LH, e se transforma em corpo lúteo (ou amarelo). O corpo amarelo secreta estrógeno e progesterona, permitindo que o endométrio se torne espesso, rico em vasos e em secreções nutritivas, a fim de suprir as necessidades do embrião. Ocorrendo a fecundação, a placenta produz o HCG, um hormônio que impede com que ocorra uma outra ovulação e evita, também, a descamação do endométrio, mantendo constante a ação do corpo lúteo.Não ocorrendo fecundação, as altas concentrações de progesterona diminuem a secreção de FSH e LH, fazendo o corpo lúteo regredir e isso faz com que diminua a concentração de estrogênio e progesterona, provocando a menstruação.
Por Mariana Araguaia
Equipe Brasil Escola

Aparelho Reprodutor Feminino e Masculino

O sistema reprodutor humano, também chamado de sistema genital, é formado por órgãos que constituem o aparelho genital masculino e feminino, caracterizados conforme abaixo:




Sistema Genital Masculino - Pênis: órgão reprodutor e excretor do organismo masculino, contendo em seu interior um ducto (a uretra) responsável pela eliminação da urina (excreta nitrogenada / uréia) e também condução do sêmen que contêm os espermatozóides. Esse órgão é formado por tecido cavernoso e esponjoso, que se intumesce devido à grande vascularização, de acordo com a libido do indivíduo em ocasião à reprodução, proporcionando a ereção deste órgão. - Bolsa escrotal: cavidade que aloja e protege os testículos, sendo responsável pela manutenção da temperatura adequada à fisiologia dos mesmos; - Testículos: são glândulas que além de produzirem os gametas masculinos (espermatogênese) no interior dos túbulos seminíferos a partir de células germinativas primordiais, também possuem células intersticiais (células de Leydig) que sintetizam a testosterona, hormônio sexual masculino; - Epidídimo: ducto formado por um canal emaranhado que coleta, armazena e conduz os espermatozóides. Neste local os gametas atingem a maturidade e mobilidade, tornando-os aptos à fecundação; - Canal deferente: canal que transporta os espermatozóides do epidídimo até um complexo de glândulas anexas; - Glândulas anexas: conjunto formado pela próstata, vesículas seminais e glândulas bulbo uretrais, produzindo a secreção que compõem o sêmen, fluido que nutri e proporciona meio de sobrevivência aos espermatozóides, por exemplo, neutralizando o pH levemente ácido da uretra.




Sistema Genital Feminino - Vulva ou pudendo: conjunto de estruturas que formam o aparelho reprodutor feminino externo (lábios vaginais, orifício da uretra, abertura da vagina e clitóris). - Lábios vaginais (Grandes e pequenos lábios): são dobras da pele formadas por tecido adiposo, sendo responsáveis pela proteção do aparelho reprodutor feminino. - Clitóris: órgão sensível e prazeroso do organismo feminino; - Vagina: canal que recebe o pênis durante o ato sexual, servindo também como conduto para eliminação do fluxo menstrual e concepção no momento do parto normal (canal que por ação hormonal se dilata para o nascimento de um bebê); - Útero: órgão que recepciona o ovo / zigoto, proporcionando o seu desenvolvimento durante o período gestacional. Além de proteger o embrião contra choques mecânicos, também impede a transposição de impurezas e contaminação contra microorganismos patogênicos, bem como auxilia a manutenção da nutrição (formação da placenta e cordão umbilical); - Tubas uterinas ou tropas de falópio: são ovidutos que possuem numerosos cílios em sua superfície interna, desempenhando a função de transportar o “óvulo” (ovócito secundário) do ovário até o útero. Normalmente é nas trompas que ocorre a fecundação, ou seja, o encontro do espermatozóide com o “óvulo”. - Ovários: são glândulas responsáveis pela ovulação periódica dos “óvulos”, de acordo com o ciclo menstrual feminino iniciado na puberdade, produzindo também os hormônios sexuais: estrógeno e progesterona.

Anticoncepção


Métodos contraceptivos são utilizados para evitar uma gravidez, e a escolha de um método para evitá-la necessita ser feita com auxílio médico, pois ele pode indicar a melhor opção para cada caso. A prevenção de uma gravidez não planejada é essencial, principalmente para adultos, jovens sexualmente ativos e adolescentes. É importante saber quais os métodos existentes antes de optar por algum deles. Os métodos contraceptivos são divididos em comportamentais (tabelinha), de barreira (preservativo, diafragma), dispositivo intra-uterino, métodos hormonais e cirúrgicos.Por Patrícia LopesEquipe Brasil Escola

Gravidez


Entende-se por gravidez o período de crescimento e desenvolvimento de um ou mais embriões dentro do organismo feminino que normalmente tem duração de 39 semanas contadas após o último ciclo menstrual. Para que a gravidez ocorra é necessário que o óvulo seja fecundado por um espermatozóide e que estes sejam identificados pelo organismo materno. A gestação é avaliada por um profissional especializado na área, o ginecologista/obstetra. Este profissional para facilitar a avaliação e acompanhamento divide o período gestacional em três trimestres. O primeiro trimestre é instável, pois o corpo lúteo (estrutura endócrina responsável pela produção da progesterona) mantém a gestação até a segunda semana impedindo a menstruação e se este não se desenvolver normalmente pode ocorrer aborto espontâneo. Neste período, a gestante precisa ingerir alimentos saudáveis e naturais além de polivitamínicos prescritos pelo médico. As atividades físicas devem ser limitadas à caminhadas e natação e a atividade sexual sem exageros (recomenda-se o tipo “papai e mamãe”). Nesse período a gestante também pode sentir algumas sensações desconfortáveis como náuseas, vômitos, enjôos, mal-estar, irritação, sonolência, cólicas e outros. O segundo trimestre é um período mais estável que o anterior, o organismo já se altera visivelmente, as mamas já se preparam para a produção de leite, a barriga começa a aparecer. A gestante nesse período pode ter acne pelo aumento da oleosidade na pele, varizes quando o sangue se acumula nas pernas, câimbras por causa da pressão provocada pelo útero, mictúria provocada pela pressão da bexiga e outras. Nesse período pode haver riscos de descolamento da placenta e placenta prévia que são detectados através do sangramento que se manifesta de forma bem clara e rala até o sangramento do tipo menstruação. No terceiro trimestre a gestante deve fazer um número maior de consultas médicas, pois nesse período é possível detectar a pré-eclâmpsia, síndrome que faz a gestante reter líquidos, ter sua pressão alterada e elevada e eliminar proteínas pela urina. A barriga já atinge um tamanho desconfortável para a gestante podendo ou não dificultar sua locomoção, provocar insônia, falta de ar, hemorróidas e outras. O útero também passa a se contrair na intenção de preparar a gestante para o parto. É recomendável que a gestante em toda a gravidez controle sua alimentação. Apesar de aumentar a fome e a ingestão de alimentos, a gestante deve controlar e dar preferência para alimentos naturais, evitando sal, alimentos gordurosos, frituras, massas, refrigerantes.


Por Gabriela Cabral

Equipe Brasil Escola